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ZEROCALIBRE

A banda ZEROCALIBRE nasce mostrando um rock de personalidade, muita pegada e socialmente engajado. Temas como injustiça social e amor estão presentes nas letras do grupo. “A intenção é falar dos problemas urbanos, sociais e ecológicos brasileiros sob o ponto de vista do jovem”, explica um dos compositores das letras, Octavio Soares. A sonoridade e as canções da ZEROCALIBRE sofrem influências do Rock dos anos 80 e de bandas atuais de Rock nacionais e internacionais, trazendo nos arranjos de suas músicas um tempero que mescla elementos da música brasileira, percussão, efeitos tecnológicos modernos e Hip Hop.

Finalizando o terceiro CD independente que está bem mais pop, esse grupo carioca de quatro integrantes com três deles filhos de músicos (formado pelos irmãos paraibanos Octavio Soares - composição, vocal e baixo – e Elisio Neto - composição, vocal e guitarra – e os cariocas Gabriel de Carvalho - bateria – e Thiago Magalhães – composição e guitarra) tem uma preocupação de já no seu nome mostrar indignação e represália à violência: ZEROCALIBRE contra as armas, abaixo à violência!

Mas o projeto do grupo não se limita apenas a isso. Criada em setembro de 2003, a ZEROCALIBRE traz letras que nos fazem refletir e ter esperança, acreditar que podemos e devemos lutar por um mundo com mais amizade, amor e paz. O projeto ZEROCALIBRE tem uma personalidade ímpar. Além de uma sonoridade de muita pegada e identidade nas composições, eles se preocupam muito com o conteúdo e a forma das mensagens. Sem contar os arranjos e as releituras que estão cada vez mais iradas e fazendo parte de nossos shows.

No primeiro trabalho independente, o CD “Baseado em fatos reais”, a banda fala dos problemas sociais de uma forma bem direta e crítica, cabeça, mandando a real sem perder a poesia. A repercussão desse trabalho levou a música F.D.P. para a coletânea “Só Pauleira”, da Som Livre. Só não foi mais longe porque o mercado achou que a gente pegou muito pesado.

No CD “Fogo Cruzado” (segundo trabalho independente), a banda mandou ver no Rock’n Roll, aliviando um pouco mais nas letras. Já no terceiro trabalho, que está em fase final de produção, a musicalidade dessa galera surpreende com composições voltadas mais para o Pop Rock e arranjos maravilhosos com a participação de grandes musicistas, tanto nas composições próprias quanto nas releituras de Lenine e de Orlando Moraes em “Acredite ou não” e “Love friends”, respectivamente, que já dizem tudo.




Elisio Neto

Elisio Neto, estudante de Comunicação Social (Facha) e músico profissional há mais de quinze anos, participou de turnês e shows na Europa, como o Festival de Jazz de Montreux, ao lado de Elisio Júnior (Golinha), fundador da primeira banda de rock da Paraíba, “Os Quatro Loucos”. Sempre incentivados pelo seu pai, o Golinha, Elisio Neto e seu irmão, Octavio Soares, dividem as composições e os vocais. “Compor é um estado de espírito, tem a ver com inspiração”, diz ele. Roqueiro despojado, retrata em suas composições a violência e as injustiças, mas também muito amor, sem deixar de lado as situações vividas na luta por espaço e reconhecimento. Guitarrista, Elisio manda ver nos riffs e solos com muita personalidade, sua marca registrada.

Octavio Soares

Músico de personalidade, tanto no vocal quanto às fortes pegadas nas linhas que desenvolve no contrabaixo, Octavio Soares, que faz jornalismo na Facha, busca sempre estar em sintonia com os grooves da bateria. Tocou com vários artistas, se apresentando em vários países, como Itália e Suíça, entre outros, ao lado de seu pai e da renomada intérprete na Europa Diana Miranda. Mas sua participação no Montreux Jazz Festival despertou ainda mais sua grande vocação musical. Revela-se ainda um talentoso compositor. Conta que “além de nossas mensagens de protestos, nós também queremos falar de amor e esperança”. Octavio, que estuda Jornalismo, se destaca pela sua sensibilidade nos arranjos, na utilização de samples, assumindo a postura de maestro da banda.

Gabriel de Carvalho

Se destaca na banda por sua versatilidade e talento, apesar de ser o caçula - tem apenas 21 anos. Carioca, desde pequeno acompanha o baterista Oldair Dutra, seu pai, em apresentações, dando canjas em shows desde os 12 anos. Autodidata, Gabriel sofre influências musicais de bateristas de variados estilos, desde Dave Weckel e Dennis Chambers até Mike Portnoy. Com segurança e muita firmeza, o jovem músico cria diversos ritmos para a banda, aprimorando ainda mais as apresentações e composições.

Thiago Magalhães

Advogado e músico profissional há mais de sete anos, já participou da gravação de vários CDs e de diversas bandas. Sua grande preocupação com os timbres o faz dispor de seis guitarras das mais conhecidas do mundo. Seu swing, riffs e solos também o destacam, fazendo dele um músico convidado com presença garantida nos shows da ZEROCALIBRE desde outubro do ano passado.

Michel Feliciano (participação especial)

Filho de músico e percussionista há mais de dez anos, foi professor do Instituto Villa-Lobos, se apresenta em eventos de grande porte e faz participações como convidado em shows e gravações.